sexta-feira, 11 de maio de 2012

Por um mundo mais Ecológico



Passa tempo, passa hora
Passa carro sem sacola
Passa coca e sabonete
Passa fruta e sorvete

Passa ave, andorinha
Água passa mais limpinha
Passa peixe, passa sapo
Passa cobra e passa pato
Passa enchente pelo esgoto
Nasce flor e nasce broto

Tava mais que demorando
Pra se ver compra passando
Cada um se revelando
Mostrando o que está comprando

Chega a ser desconfortável
Até moça rica e chique
Sem sacola descartável

Nada mais está escondido
Nada mais vem enbrulhado
Porém nossa natureza
Diz, a todo tempo,
Muito obrigado!


Este poema é meio bobo e parece que foi feito por uma criança da quarta série. Eu concordo com isso, mas... Às vezes acho que o ser humano quer mesmo ser tradado como tal ou, mesmo que não queira, permite que o tratem desta forma. Porque precisamos TANTO ouvir falar sobre a "dengue", a "água parada", "isto é errado", "a dengue mata"? Se o homem fosse inteligente mesmo não deixava chegar a esta situação. Agora, francamente, reclamar sobre as sacolinhas que começaram a ser banidas dos supermercados? Tem muitas questões mais importantes a serem tratadas e as pessoas deveriam agradecer por essa medida tomada. Isso é uma prevenção contra algo pior que pode acontecer futuramente no meio ambiente. Sim, porque na época em que surgiram as máquinas a vapor, não se falava sobre "aquecimento global", aliás, o que era aquecimento global? Ninguém sabia. Anos e anos depois nos mostraram o que é isso.

Eu estava no carro, dentro do estacionamento do supermercado há algumas semanas, esperando minha mãe voltar, quando comecei a ver várias pessoas passando com as compras nas mão quando eram poucas ou então nos próprios carrinhos de supermercado. Dava para ver tudo que estavam levando e foi bom ver isso! Não por futricar na vida e na compra dos outros, mas simplesmente porque eu apenas ouvia falar "vai parar de ter sacolinhas", mas parar de verdade, não parava.
Enfim, foi vendo as pessoas passando que me vieram coisas na cabeça para escrever, como quase sempre acontece. Então, peguei meu celular e comecei a escrever ali mesmo, faltava tempo para passar para o blog, mas agora consegui! Neste poema bobo deixei minha humilde critica que não tem capacidade de mudar o mundo. Contudo, ficar parada ou guardar meus pensamentos também não vai resultar em nada. A liberdade de expressão, portanto, permite que eu mostre minhas ideias.  

É um simples capricho humano que passa por cima da natureza. Se o homem não tivesse se acostumado com isso, nem sentiria falta agora. Era muito desperdício, tanta matéria prima para produzir essas sacolas e depois, muitas vezes, guardar apenas um pacote de papel higiênico em uma sacolinha, pior ainda é quando o pacote é muito brande e nem amarram o saco plástico.

Procurando uma imagem para colocar nessa postagem, encontrei um site que defende as tartarugas marinhas que diz que as sacolinhas plásticas representam grande parte das ameaças as vidas desses pobres animais. Centenas de tartarugas morrem após comerem sacolas plásticas que vão parar no mar por meio das praias. Se essas sacolas afetam animas marinhos, imaginem só o quanto deve afetar a população de animais que morem em rios.

Sinceramente, já estava mais do que tarde para isso acontecer. Porém, antes tarde do que nunca!

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