quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O Fim do Mundo!



É! Realmente um tema ultimamente muito clichê, todo mundo fala e já não aguentamos mais ouvir tanta teoria a respeito desse fim do mundo! Eu só sei de uma coisa! Quero ter filhos e quero que meus filhos tenham seus filhos! Ou, pelo menos, quero passar esse natal, né poxa!? Espero o ano todo por essa data!
Uns dizem que é o fim! Alguns que têm CERTEZA! Para muitos, vai haver um dilúvio, para outros uma explosão solar. Já outros tantos dizem que não é explosão solar e sim ERUPÇÃO SOLAR! Em alguns sites vemos a data de quando essa “explosão” vai acontecer, mas já em outros, está escrito que é IMPOSSIVEL prever esta explosão, mas que vai acontecer! Se for impossível como afirmar que VAI acontecer? Eu já ouvi dizer que passaremos da era dos prótons para a era dos íons, e também que o campo magnético vai se inverter. Porém, tem gente falando que vai acabar o campo magnético. Mas de uma coisa eu sei, quase todas as teorias afirmam que não vai haver energia no mundo. Vão acontecer terremotos, tremores, vulcões em erupção, avalanches, enchentes, tsunamis raios e trovões! Um meteoro vai invadir a Terra! Um cometa MUITO GRANDE vai invadir a terra! Outro planeta vai se chocar contra a Terra! O Sol vai vir em direção a Terra! É VERDADE! A NASA sempre “comprova” tudo isso segundo eles! Então se a NASA falou está falado!
Enfim, falam demais! Tumultuam sem ter certeza! Como você pode saber? Como confiar plenamente?


 



(...)
Me diz então
O que você fez, o que você fez
Da sua arte de sobreviver
Desse seu jeito de sobreviver
(...)


Tihuana - Renata

Caminhos


Eu não sumi, mas por falta de tempo deixei de escrever, coisa que eu GOSTO muito de fazer!
Desta vez eu vim falar sobre uma dúvida que, por vezes, paira sobre mim: a incerteza de qual futuro eu quero.
Todos nós temos ideias pré-estabelecidas sobre um futuro desejado. Muitos pensam em uma bela casa, um bom carro, uma família de comercial de margarina e um natal bonito com esta mesma família e uma Coca-cola de 3L dourada sobre a mesa além do peru e do panetone mais caro. Não vou negar! Já pensei muito sobre isso, e penso até hoje. Porém minha dúvida não diz respeito exatamente a isto, e sim sobre o futuro que eu estou a construir hoje, ou seja, o curso que eu decidi estudar para seguir minha carreira profissional.
Estava eu indecisa no ano anterior (2011), entre os cursos de Direito, Design de Interiores ou Pedagogia. Qual escolhi? Direito “é claro”! Mas o que me levou a tomar esta decisão foi não só o interesse pela profissão, pelo “gostar”, e sim o que eu poderia ganhar financeiramente com ela.
Como professora talvez eu não fosse bem sucedida. Talvez eu não tivesse condições de dar um bom estudo ao(s) meu filho(s), pagar uma boa escola particular. Além disso, existe a vontade que temos de comprar certas coisas, mesmo que não tão necessárias. E como é bom querer comprar e PODER comprar! E mais, não seria tão bonito meus pais dizerem “minha filha é professora”, e sim “minha filha é advogada” ou promotora, juíza... Que tolice pensar assim não é mesmo? Mas infelizmente é assim que pensamos e deixamos com que a vontade dos pais prevaleça sobre a nossa. 
Em fim, foi pensando nessas e em outras coisas que eu decidi por seguir a carreira jurídica. Mas será que eu vou ser feliz? Eu gosto tanto de móveis, decoração... E gosto tanto de crianças que muitas vezes encho os olhos de lágrimas por pensar como é boa essa faze, como são puros, como são inocentes e cheios de vontade de viver... Tenho vontade de ajudá-los a crescer na vida, pode contribuir de alguma maneira. Se possível fosse eu ajudaria todas as crianças do mundo! Sem exceção mesmo. Gostaria de ser alguém importante para a formação de algumas delas. São tantas incertezas... Porém, atualmente eu procuro enxergar as coisas por um lado positivo.

Ah se tudo fosse mais fácil! Se não existisse essa forte influência do capitalismo na escolha da vida profissional... Acho que poderíamos ser mais felizes. Mais felizes por dentro. Teríamos uma felicidade verdadeira que poucos têm, e não apenas aquela aparência de uma vida boa, quando na verdade há tristeza e insatisfação sendo escondidas.